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Manutenção e Inspeção predial, porque é importante fazê-las

O principal motivo é evitar desastres como desabamentos, incêndios e mortes, seguido pelo segundo motivo: evitar prejuízos financeiros e desvalorização dos imóveis.


Fazer as inspeções preventivas e cumprir com as manutenções, você contribuirá para que toda estrutura predial dure mais, o edifício funcionará como deve, terá maior segurança e economia. O resultado de tais ações será a valorização dos imóveis no momento da venda.

A maioria dos acidentes ocorrem com prédios de mais de 20 anos de construção que não passaram por inspeções: desabamentos de marquises, incêndios por motivos elétricos, vazamento de gás, vazamento de água ou esgoto... e por aí segue. Podemos comparar a Inspeção com o check-up humano que visa prevenção de futuras doenças e diagnóstico antecipado de problemas, assim como o check-up ele não deve ser feito somente uma vez, mas ter um acompanhamento periódico de longo prazo, desde o momento de funcionamento do prédio. Ele diagnostica anomalias construtivas, irregularidades de uso e falhas de manutenção.


Mas surge uma pergunta: quem deve ser contratado para realizar a inspeção? Deve-se admitir um Engenheiro Civil ou Arquiteto com Certificação e na melhor das hipóteses uma empresa perita em Engenharia Diagnóstica de Edificações.


Agora, um ponto muito importante: qual o valor de uma Inspeção predial?

Vale a pena lembrar: o custo de uma inspeção pode ser praticamente nada se compararmos com os prejuízos de caso acontecer algum acidente. O síndico deve estipular uma margem do orçamento para obras e serviços do período conforme aponta a Inspeção, não é necessário esperar uma assembléia para tratar de um assunto que deve ser solucionado de prontidão. Geralmente o valor mensal para tal serviço é de 0,5% da arrecadação mensal da taxa de condomínio, viável não acha?


No balanço financeiro, deve-se constar nas despesas contratos de manutenção de equipamentos vitais para o bom funcionamento do condomínio como elevadores, bomba hidráulica, circuito de gás e uma reserva de 10% para imprevistos e emergências. Deve-se fazer uma divisão equitativa e parcelada para não prejudicar financeiramente os moradores. O síndico deve se programar conforme as prioridades e ficar atento a periodicidade de cada manutenção para saber quando ocorrerá a próxima, é válido ter uma planilha ou sistema para acompanhamento e gerenciamento.


Vale lembrar que caso algum problema aconteça, os prejuízos recaem sobre os moradores e também sobre o síndico que poderá ser penalizado e acionado judicialmente devido a negligência.


Caso queira ler sobre as normas, entre no site: https://ibape-sp.org.br/normas.php para leis e decretos: https://ibape-sp.org.br/leis-decretos.php


Outro assunto que é de interesse são os estudos voltados para gerência e cuidados do edifícios, você encontra no link: https://ibape-sp.org.br/estudos-cartilhas.php


Dica de ouro: Não esqueça de tirar o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), muitas vezes esse documento é ignorado ou desconhecido por grande parte das pessoas. Ele atesta a conformidade das construções contra incêndio de acordo com a Lei. Seu objetivo é estabelecer regras e sinalizações em caso de incêndio. Conforme os dados levantados pelo corpo de bombeiro a quantidade de imoveis irregulares passa os 60% em 2017. Esse documento é regido pela Lei Estadual 14.130/200 que reza sobre a prevenção e o combate de incêndio e pânico. Não ter este documento pode resultar em multa e interdição do edifício, ele tem validade de 5 anos.


Precisando de orçamento para sua reforma não deixe de entrar em contato com o Alto do Maisa, venda técnica espacializada!


 
 
 

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